domingo, 23 de agosto de 2009

The nepali monk(ey)

"Fulano tem macaquinhos no sótão!" Acho que todo mundo já ouviu essa famosa expressão. Os macacos são popularmente relacionados aos miolos desaparafusados, à confusão e baderna mental. A sabedoria popular e as escrituras indianas se referem à mente (citta) como uma macaca agitada, pulando de galho em galho freneticamente.


Macacos nunca poderiam nos passar a imagem da equanimidade ou quietude, mas encontrei uma exceção no Swayambhunath temple, no nepal, curiosamente conhecido também como templo dos macacos. E como "o hábito faz o monge", acho que o macaco aprendeu a meditar, pois estava sentado e parado nessa posição durante muito tempo, como congelado. Ouso dizer que poucas pessoas podem ficar tão quietas num asana como este macaco, lembrando aqueles macacos brancos japoneses que ficam horas relaxando na água quente das termas naturais. Mas o macaco desta história não estava em nenhum ofurô natural para estar tão bem. Repare na profundidade de sua expressão, impassível como uma montanha.